
Sempre pensei que a morte está bem perto. Anda atrás da orelha, como a pulga, e nós, desatentos, é que não a vemos. É um olhar despreocupado, nunca tive medo e, sim, curiosidade. Escrevi, então, como quem fala do que há à janela. Duma praça amiga dos olhos, de uma montanha há séculos na paisagem, do carteiro que passa todo dia à mesma hora. Um desdém a ela que nos espreita a todo instante, mas só se dá a quem se entrega por inteiro. Para matar a curiosidade sem perder o tempo.
[ficha técnica]
ilustração - pedro fernandes
texto - álvaro andrade
leitura - breno fernandes
música - joão vinícius
Um comentário:
DEUS
É
UM CÃO SOLTO
A MORDER O OSSO
DA MINHA CONSCIÊNCIA.
ivan santtana
Nasceu em Monte Santo-Ba, reside em Salvador.
É ator, artista plástico e poeta
com 4 livros publicados e diversas publicações em agendas (agenda da tribo)suplementos culturais etc.
Seu mais recente livro "CIBÓRIO", vc pode encontrar nas livrarias virtuais:
americanas.com; saraiva.com, submarino.com
Gostei muito da idéia do COLETIVO de vcs.
Muito Barulho, sempre!!!!!!!!
ivansanttana@hotmail.com
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