Em seu antigo blog, o escritor Daniel Galera escreveu, a respeito do contexto de criação de Até o dia em que o cão morreu, que chamava a sua atenção "um fenômeno de certa apatia entre as pessoas da minha idade e minha classe social, um excesso de possibilidades que desnorteava as pessoas, tornava tudo no mundo equivalente, e portanto igualmente desinteressante."
Eu percebo algo similar em muitas pessoas da minha idade e minha classe social, eu inclusive. Sonhamos em fazer um pouco de tudo na vida, mas, sem saber por onde começar — ou ter ânimo para começar –, às vezes optamos por continuar sentados na mesa do bar, sonhando. Nos dá pavor a ideia de escolher um caminho e gastar a carta da escolha.
Estamos parados na encruzilhada das possibilidades infinitas.
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versão 2
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[ficha técnica]
texto - breno fernandes
leitura - álvaro andrade [versão 1] e pareta calderash [versão 2]
ilustração - álvaro andrade
música - cebola pessoa
2 comentários:
Amei participar, lindo texto.
A volta do Pardal foi anunciada!Eu quero um aúdio aê! hahaha
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