Nestes não-lugares, mesmo estando só, não há escolha: Você estará junto a outros, desconhecidos, compartilhando de um instantâneo e estranho sentimento de pertencimento, seja estando num aeroporto alemão, num supermercado americano ou num shopping japonês. Ali você construirá uma relação contratual que legitimará ou não sua permissão para ir e vir, através do que o Marc Augé chamaria de "símbolos da supermodernidade"; que seriam os cartões de crédito, os talões de cheque, passaportes, enfim, elementos que permitem seu acesso, comprovam sua identidade e o autorizam a fazer seus deslocamentos impessoais... Mas desde que você esteja bem-apessoado.
[ficha técnica]
texto - gabriel camões
leitura - gabriel camões
música - joão vinícius
2 comentários:
Bom ouvir o Gabriel fazendo barulho! Texto bacana!
gostei do lugar...ei de voltar mais vezes!!!!!!!
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