quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sina

O maior presente que a minha mãe e o meu pai me deram foi o meu nome. Mais que a vida. Porque esta é inerente, um cumprimento meramente biológico, que serve apenas aos vermes, no fim. Já o nome, como a obra, é o que fica. Mesmo que seja por uma geração, somente. Se for. E além do símbolo, o presente me traz também a compressão mais aguda do que a ânsia por oxigênio: a obrigação de sagrar o meu legado.



[ficha técnica]

texto - emmanuel mirdad
leitura - emmanuel mirdad
música - cebola pessoa

Um comentário:

Emmanuel Mirdad disse...

Obrigado pelo espaço, meus caros! Barulho pra frente!!! Abs,