A Rita do Dinho Ouro-Preto, Roberto Peixoto e Bozzo Barretti sempre me pareceu uma femme fatale. E eu queria machucá-la, dominá-la para que, assim, pudesse respirar em paz, sem visões de você [que] dançam em minha mente nem minha ânsia pelo seu suor.
Explicando o contexto de surgimento do poema para João Vinícius, ele me sugeriu que, em vez de declamá-lo hermeticamente, deixasse espaço para aquele meu discurso indignado, chocado, molestado. Com a ajuda da sua bela música de fundo, acho que consegui expurgar o fantasma de Rita.
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[ficha técnica]
texto - breno fernandes
leitura - breno fernandes
música - joão vinícius
Um comentário:
ôpa. freud (e eu) teria uma explicação pra você não aceitar a rita femme fatale. hãn?
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